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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Sabia que dente é órgão e deve ser doado? Veja como

As doações são usadas para atividades de ensino em faculdades e para pesquisas científicas 

 

Esqueça a fadinha e nem pense em jogar o dente no telhado. Os dentes de leite têm funções importante para estudos e pesquisa, aliás, os permanentes também devem ser doados. A Universidade de São Paulo tem um banco de dentes humanos que os separa, os classifica e os utilizam para atividades de ensino. “Antes de praticar, os alunos do curso de odontologia estudam lesões de cárie, erosão, restaurações, anatomia”, diz o professor José Carlos Pettorossi Imparato, responsável pelo Biobanco de Dentes da Faculdade de Odontologia da USP.  

Ele explica que, em casos em que o doador se identifica e preenche um termo de doação, o dente é armazenado individualmente para pesquisas científicas. “É possível estudar características anatômicas de uma população, por exemplo. Sabendo quem é o doador, tenho condição de usar para pesquisa e o encaminho para o biobanco de dentes, se não tiver rastreabilidade, ele segue para o banco de dentes”, explica.
Doação de órgãos Em primeiro lugar o dente deve ser entendido como um órgão. Quem doa dentes, é um doador de órgãos. “É preciso ter essa conscientização, o dente deve ser doado, como qualquer outro órgão”afirma Imparato.
Qualquer dente pode ser doado. Até dentes com cárie são usados para ensino e para pesquisa. “Continua sendo considerado um órgão. Podemos estudar um novo material para restauração, por exemplo”.
Qualquer dente pode ser doado, até dentes com cárie são usados para ensino e para pesquisa
Qualquer dente pode ser doado, até dentes com cárie são usados para ensino e para pesquisa
Foto: luna4 / Shutterstock
Faça o kit para doação de dente
- Caso faça a extração no dentista, diga a ele que vai fazer a doação e o profissional providenciará o preparo do órgão.
- Se o dente for extraído em casa, lave-o em água corrente, seque-o com uma gaze ou papel e o envolva em um plástico.
- Não o armazene em líquidos, como água, porque pode gerar contaminação.
- Quanto menos manipular, melhor.
- Preencha o termo para casos de pesquisa.
- Encaminhe para:
Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo
Avenida Professor Lineu Prestes, 2.227, Cidade Universitária, SP, CEP 05508-900.
- Também é possível fazer a entrega pessoalmente. A unidade atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Mais informações no telefone (11) 3091-7905.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Aparelho: veja em 50 segundos o resultado de um tratamento

Ver como o sorriso muda com o uso de aparelho fixo é um incentivo para quem está sem coragem de enfrentar o dentista 

 

Um tratamento ortodôntico de 18 meses foi resumido em 50 segundos em um vídeo na internet. O dentista gravou em time-lapse – uma função que dá a impressão que as imagens estão aceleradas – as mudanças nos dentes de uma menina de 11 anos que usou aparelho fixo. Essa é uma forma de incentivar alguns jovens que estejam resistentes para consertar o sorriso.  

 

O tratamento ortodôntico implica em reposicionar todos os dentes permanentes em suas corretas posições de forma a atingir uma oclusão (mordida) perfeita. “Quando tratamos crianças e adolescentes, que ainda não têm todos os dentes permanentes, o tempo de tratamento aumenta, pois o paciente está em crescimento. Já com adultos, o ortodontista, por meio de um bom diagnóstico e planejamento, consegue prever de antemão o tempo necessário para resolver o problema”, diz a ortodontista Letícia Squadroni.
Menina de 11 anos tem um sorriso novo em 1 ano e meio de tratamento
Menina de 11 anos tem um sorriso novo em 1 ano e meio de tratamento
Foto: YouTube / Reprodução

Segundo a especialista, a média de tempo de tratamento ortodôntico completo em adultos atualmente é de 18 a 20 meses. “O tempo mínimo é de 8 meses e o tempo máximo de 30 meses”, afirma. Para ela, mostrar previamente tudo o que vai acontecer durante o tratamento, faz com que a pessoa consiga acompanhar as etapas com mais confiança e credibilidade. "Ele ‘vê a luz no fim do túnel’, sabe? Costumo dizer que fazer um tratamento ortodôntico sem planejamento, é a mesma coisa que fazer uma viagem mais longa e não se preocupar se o carro tem gasolina, quantos pedágios você irá pagar, onde dormir, comer”.
Para o tratamento ter resultado mais duradouro, o dentista precisa fazer um acompanhamento durante toda a fase de contenção – aquele ‘aramezinho’ que colocam atrás dos dentes. “Nessas consultas, ajustes oclusais (leves desgastes minuciosos e estratégicos nos dentes) poderão ser realizados para ter uma mordida cada vez mais perfeita”, diz Letícia.
 
Vários fatores interferem a movimentação dentária, inclusive acomodações naturais relativas ao próprio envelhecimento do ser humano. “Respiração bucal e a incompetência do fechamento labial também afetam a posição dos dentes e podem ter um efeito sobre a morfologia do esqueleto. Por isso é importante um acompanhamento com profissionais da área da fonoaudiologia e otorrinolaringologista quando seu ortodontista solicita”.

domingo, 27 de setembro de 2015

7 passos para ajudar seu filho a parar de chupar o dedo

Amamentação é a melhor forma de prevenir para que a criança não adquira esse hábito 

 

Alguns bebês já chupam o dedo dentro da barriga da mãe, como denunciam os ultrassons. Isso pode ser sinal de que talvez haja alguns problemas bucais caso o hábito seja mantido durante a infância. Segundo Helenice Biancalana, especialista em Odontopediatria da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), os prejuízos vão desde alteração da fala e predisposição à respiração pela boca, até dentes separados e problemas gastrointestinais.  

 

Mas as mães sabem como é difícil cortar essa mania dos pequenos. Segundo Helenice, o aleitamento materno é a melhor medida de prevenção do uso da chupeta e da sucção digital. Crianças amamentadas naturalmente são menos propensas a persistir nesses hábitos. “O aleitamento materno promove um intenso trabalho da musculatura facial, influencia o desenvolvimento ósseo e muscular, gerando fadiga nos músculos, fazendo com que a criança satisfaça seu instinto de sugar e não necessite de uma sucção não nutritiva, ou seja, supre tanto a necessidade de sucção nutritiva como a não nutritiva”, diz.
Para quem já tem filhos que chupam o dedo, é bom saber que, a partir do nascimento dos dentes de leite, inicia-se a fase da mastigação que se completa quando todos os dentes aparecem na boca, por volta dos 2 anos e meio de idade. É então que a a mastigação começa a substituir a sucção. “Nesse momento, hábitos como: chupar dedos e chupeta, já deverão ser eliminados naturalmente”, afirma a especialista.

Até os dois anos de idade, é preciso eliminar o hábito de chupar o dedo
Até os dois anos de idade, é preciso eliminar o hábito de chupar o dedo
Foto: iofoto / Shutterstock
7 dicas para ajudar
1-    Ofereça frutas, alimentos fibrosos, legumes e verduras à criança para que a sucção seja desestimulada de forma natural.
2-     Brincadeiras interativas, como jogos de montagem com os irmãos, com coleguinhas, com os pais, ocupam o tempo e as mãos, etc.
3-    A conversa entre os pais com a criança deve ser sempre honesta, verdadeira e lúdica de forma a convencê-la a deixar o hábito, um profissional pode auxiliá-los.
4-    Amor, dedicação e carinho nunca são demais. Procure suprir algum tipo de carência afetiva que a criança possa ter, transmitindo-lhe a segurança necessária, nunca com repreensões, humilhações e brigas por causa do hábito de chupar o dedo.
5-    Coloque luvas coloridas como uma brincadeira, para fazer com que a criança perca o contato do dedo com o palato, com persistência funciona.
6-    Para crianças maiores de 3 anos de idade, elogie quando ela não esteja sugando o dedo.
7-    Às vezes é preciso lançar mão de um grupo de profissionais, como psicólogo, fonoaudiólogo, odontopediatra e ortodontista, existem aparelhos que podem ajudar a criança a parar de chupar o dedo, desde que a criança entenda e queira realmente parar com o hábito.

 

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

"Nunca tive cárie": saiba qual o segredo

Nos dois casos, escovar os dentes, pelo menos, após as três refeições principais foi primordial 

 

Douglas Cassoli tem 31 anos e nunca teve cárie. Sua higiene bucal é exemplar e invejável. Escova os dentes três vezes ao dia, sempre após as refeições, faz uso diário de fio dental e enxaguante bucal. Vai ao dentista duas vezes ao ano para fazer checkup e limpeza. Procura não consumir muitos alimentos que contenham açúcar.

“A orientação dos meus pais desde criança para uma correta higienização bucal foi fator determinante para nunca ter tido cárie, além da consulta regularmente ao meu dentista para acompanhamento da minha saúde bucal”, diz Douglas.
Já Francisco Miyahara, 33, nunca teve cárie, mas não faz as coisas exatamente como manda o figurino. Escova os dentes depois das três refeições principais, mas o fio dental e o enxaguante não fazem parte de sua rotina diária. “Mas sei que deveria”, diz. Vai ao dentista precisamente de oito em oito meses, usou aparelhos ortodônticos por dois anos, e nunca precisou passar por outros procedimentos, a não ser tirar os dentes do siso. “Nunca tive problemas na boca, além de afta”.
Mas, segundo a cirurgiã-dentista, Simone Matos, especialista em ortodontia na Well Clinic, é preciso mais disciplina do que sorte para passar a vida sem cáries. “Uma boa dieta seguida de uma boa higienização e acompanhamento do cirurgião-dentista desde criança ajudam na prevenção e cuidado com a saúde bucal”, diz.

Escovar os dentes três vezes por dia e ir ao dentista regularmente podem garantir uma vida sem cárie
Escovar os dentes três vezes por dia e ir ao dentista regularmente podem garantir uma vida sem cárie
Foto: Jaromir Chalabala / Shutterstock
Dá para prevenir
Fique de olho, pois as pessoas ficam mais suscetíveis à cárie em dois períodos da vida. Quando criança, por conta da falta de coordenação motora ou a falta de auxílio dos pais na supervisão da higiene bucal, além da dieta cheia de guloseimas e alimentos que contêm muito açúcar. O outro período é a adolescência.
“Os pais encontram muitas dificuldades em orientar a higiene devido a rebeldia, ao consumo de alimentos cariogênicos e a própria rotina de seus filhos. Em casos que o adolescente já possui aparelho ortodôntico a higienização também precisa de mais cuidados”.
Para a dentista, o maior erro entre as pessoas que têm a doença é a falta de acompanhamento profissional antes de a cárie aparecer. “Com exames clínicos, como radiografias, podemos ter o diagnóstico completo e começar o tratamento logo no início do problema. A maioria das pessoas vai ao dentista somente quando sente algum incomodo, e aí pode ser tarde”, afirma Simone.

 

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Bebês: pasta com flúor ou sem, eis a questão

Desde que usado em quantidade adequada, o flúor não faz mal para a saúde bucal da criança e é fundamental para a prevenção da cárie

 

Entre em uma roda de mães. Pergunte sobre como escovam os dentes de seus filhos. Uma vai responder que usa creme dental com flúor, outra diz que o odontopediatra mandou comprar sem flúor e há aquelas que já experimentaram as de adulto e tiveram um ótimo resultado. Para acabar de vez com a dúvida, conversamos com duas especialistas, Andiara De Rossi, professora de odontopediatria da Faculdade de Odontologia da USP de Ribeirão Preto, e Maria Aparecida Machado, professora de odontopediatria da Faculdade de Odontologia da USP de Bauru. Veja quais as opiniões delas e converse com o odontopediatra de seu filho.  

 

Bebê deve usar creme dental com flúor?
Andiara: Atualmente existe um consenso mundial em todas as associações odontológicas internacionais e nacionais*, de que os bebês devem utilizar creme dental com flúor, em concentrações de no mínimo 1000 ppm (partes por milhão), em pequena quantidade.
Maria Aparecida: O bebê pode fazer uso de creme dental com flúor, desde que a quantidade a ser colocada na escova seja do tamanho de um “grão de arroz crú”.
Foto: Angela Luchianiuc / Shutterstock
Quais os benefícios do flúor para bebês?
Andiara: o flúor inibe a formação das lesões de cárie por reduzir a perda mineral do dente e ativar ganho mineral por meio da formação de uma camada protetora (fluoreto de cálcio). Essa camada é perdida a cada ingestão de alimentos ou bebidas, por isso deve ser constantemente reposta com escovação dental regular com creme dental fluoretado para que tenham uma proteção contra as cáries dentais na fase em que mais necessitam, pois ingerem leite e demais alimentos e bebidas em alta frequência.
Maria Aparecida: o flúor evita ou diminui a perda de minerais dos dentes, que nada mais é do que a cárie dentária. Ele atua como um dos fatores importantes para a prevenção da cárie na dentição de leite e na permanente.
Foto: Ana Blazic Pavlovic / Shutterstock
A partir de que idade os bebês podem usar pasta com flúor?
Andiara: a partir do nascimento (erupção) do primeiro dente. A partir do nascimento do segundo dente já devem utilizar o fio dental. A escovação e uso do fio dental em bebês devem ser realizadas pela mãe 2 vezes ao dia.
Maria Aparecida: Após a erupção dos primeiros dentes, por volta dos 7 a 8 meses de idade, a limpeza dos dentes do bebê deverá ser realizada todos os dias, principalmente à noite antes de o bebê dormir. Desta idade até por volta de 1 ano, os dentes do bebê poderão ser limpos com uma gaze umedecida em água filtrada, enrolada no dedo indicador esfregando todas as superfícies dos dentes. Quando os primeiros dentes do fundo nascerem, entre 1 e 1 ano e 6 meses de idade, a escova poderá passar a ser usada com o creme dental da preferência da família.
Foto: Sk Elena / Shutterstock
Quais os receios das mães em relação ao flúor?
Andiara: a maioria das mães acha que o uso de flúor pode causar fluorose dental (manchas em formas de estrias brancas que afetam quase todos os dentes em formação). No entanto, o problema é causado pela ingestão excessiva de fluoretos por bebês e crianças de até 7-8 anos de idade. Se o fluoreto for utilizado em pequena quantidade não existe nenhum risco para os bebês.
Maria Aparecida: o receio é sobre a toxicidade do flúor, mas se a quantidade usada for controlada e a escovação for supervisionada por um adulto, não há motivos para se preocupar.
Foto: alekso94 / Shutterstock
Tem perigo de a criança engolir a pasta?
Andiara: dependendo da quantidade de creme dental que a criança engolir podem ocorrer efeitos indesejados, como o aparecimento de fluorose dental. Até 5 anos de idade as crianças não possuem reflexo motor adequado para cuspir e podem engolir cerca de 30% do creme dental utilizado. No entanto, se restringir a quantidade de creme dental utilizado em cada escovação, essa pequena quantidade não apresenta risco.
Maria Aparecida: sim, por isto a limitação da quantidade a ser colocada na escova é importante, assim como a supervisão de um adulto.
Foto: txking / Shutterstock
Quais cuidados ao escolher o creme dental da criança?
Andiara: Deve-se ler nas especificações dos cremes dentais infantis se estes apresentam teor de flúor convencional (mínimo 1000 ppm) pois existem também cremes dentais sem fluoreto e cremes dentais com teor reduzido de fluoreto (500-550 ppm) que não oferecem proteção eficaz contra a doença cárie.
Maria Aparecida: Dar preferência aos destinados a bebês, sempre que possível. Existem hoje no mercado brasileiro, várias opções com formulações seguras para o uso em bebês.
Foto: Andrey_Kuzmin / Shutterstock
Bebês e crianças podem usar creme dental de adulto?
Andiara: não apenas podem como devem, mas em quantidade mínima, de acordo com a idade. No entanto, deve-se ter cuidado pois alguns cremes dentais de adultos são muito abrasivos (irritantes) e podem causar ardor e descamação das mucosas. Embora algumas mães prefiram cremes dentais infantis coloridos e saborosos, a criança pode se sentir motivada a comer a pasta de dente.
Maria Aparecida: sim, desde que a quantidade a ser colocada na escova seja do tamanho de um grão de arroz cru.

 

 

 

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Dente torto pode causar rugas

O bigode chinês é um dos que tem o aspecto piorado pelo desequilíbrio da arcada dentária

 

Nem só de cremes caros vive uma pele bonita e sem rugas. Segundo a cirurgiã-dentista, Debora Ayala, membro da Academia Europeia e Brasileira de Odontologia Estética, a má posição dos dentes pode gerar rugas precoces. Isso ocorre devido à inclinação e deformação da musculatura junto com a pele. “Quando uma pessoa apresenta a inclinação diferente de um lado e do outro, o lado mais caído é o que o que ela mais mastiga, fazendo com que o lado que menos se exercita suba”, diz.  

 

Essa diferença faz com que o lado mais caído ‘despenque’ e crie rugas nasolabiais – no nariz e nos lábios – a comissura labial (bigode chinês) cai mais, assim como a aba do nariz. “O lado que sobe tem mais rugas ao redor dos olhos e as sobrancelhas ficam diferentes. Isso mostra a interferência dos dentes, que muda a sustentação óssea e interfere na pele e musculatura. A partir dos 30 anos essa diferença entre os lados do rosto é fácil de ser identificada”, afirma Debora.
A boa notícia é que existe tratamento com aparelhos que reposicionam os dentes e levantam a mordida. “A técnica de Ortodontia Avançada, que faz uso de mini-placas, promove maior equilíbrio facial e reposicionamento dentário. É a técnica que vai estabilizar mais, melhor e de maneira mais rápida”.

A posição dos dentes muda a sustentação óssea e interfere na pele e musculatura
A posição dos dentes muda a sustentação óssea e interfere na pele e musculatura
Foto: lenetstan / Shutterstock
A dentista diz que você começa o tratamento sabendo quando vai terminar e sem uso de aparelho posteriormente, já que ele não reposiciona apenas os dentes, mas também toda a massa óssea. “E isso traz outros benefícios como melhor posicionamento da cabeça, diminuição de dores cervicais, melhora sono e respiração, entre outros”, afirma.
Para não deixar o problema chegar, Debora Ayala indica placa de mordida, ortodontia avançada e reabilitação oral. “É importante também checar com o dentista o desgaste dos seus dentes, principalmente se o desgaste faz um lado do rosto despencar mais que outro”.

 

domingo, 20 de setembro de 2015

Artrite: problemas na gengiva podem agravar a doença

Pesquisa comprovou que bactérias da boca podem piorar sintomas de dor em quem sofre de artrite 

 

Artrite e saúde bucal podem estar muito mais relacionadas do que se imagina. Segundo o periódico Journal of Clinical Rheumatology, uma pesquisa demonstrou que haviam bactérias da gengiva nos exames da artrite reumatoide e da osteoartrite de alguns pacientes. Agora, como essas bactérias podem estar envolvidas no início ou agravamento dessas doenças?  

 

O especialista em periodontia, Caio Roman, doutorando da USP, explica que, quando encontrada em número elevado na cavidade bucal, a bactéria Porphyromonas gingivalis pode ir para a corrente sanguínea, usando como porta de entrada micro úlceras que se formam na gengiva inflamada.
Depois, elas se alojam nas articulações, causando destruição tecidual e aumentando a dor dos pacientes com artrite reumatoide. “Temos observado em nossas pesquisas que, com uma má higiene bucal, os sintomas da artrite como dor e desconforto tornam-se mais evidentes, e após o tratamento periodontal há uma diminuição desse quadro doloroso”, diz.
Mas, ter uma higiene bucal adequada não ajuda a prevenir a artrite e a osteoartrite, apenas pode diminuir os sintomas dessas doenças. “O tratamento periodontal levará a uma redução no número de bactérias, e, em número reduzido, dificilmente chegarão a órgãos distantes, como as articulações. Isso fará com que pacientes com artrite reumatoide tenham uma menor possibilidade de que bactérias presentes na cavidade bucal interfiram nos sintomas da doença”.
Bactérias da boca podem entrar na corrente sanguínea pela gengiva inflamada e se alojar nas articulações
Bactérias da boca podem entrar na corrente sanguínea pela gengiva inflamada e se alojar nas articulações
Foto: sakepaint / Shutterstock
Alerta
Roman enfatiza que sangramentos na gengiva ao escovar ou ao passar o fio dental já é um alerta para que uma consulta com um dentista especialista em periodontia seja marcada o quanto antes. Em casos avançados de artrite reumatoide a movimentação das mãos e dos dedos fica comprometida, até mesmo passar o fio dental torna-se algo impossível, nestes casos um acompanhamento bimestral deve ser realizado.
“O tratamento deve ser individualizado levando em conta o tempo que o paciente tem a artrite reumatoide, capacidade motora de higienizar adequadamente e condição periodontal. A prevenção é a melhor forma de evitar que problemas bucais possam interferir na saúde geral”, diz o periodontista.

 

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

10 coisas que dentistas gostariam de tirar de seu cardápio

Acombinação de açúcar com acidez e falta de higiene bucal deixam a boca prontinha para abrigar as bactérias da cárie 

 

Não só pelo peso na balança que alguns alimentos poderiam ser evitados no dia a dia. O que comemos também é consumido pelas bactérias que vivem na nossa boca. Elas podem ser benéficas para o organismo ou causar doenças, como a cárie. Faremos duas listas, hoje e amanhã, elaboradas pela nutricionista, Hannah Médici, e pela médica nutróloga, Marcella Garcez, com o que é bom comer e o que é melhor evitar para preservar a saúde bucal.

 

Hoje, falemos sobre o que cortar do cardápio. Segundo Hannah, açúcares e alimentos adoçados, como refrigerantes, café com açúcar, águas gaseificadas e aromatizadas, pães, bolos, tortas e outros de panificação, podem prejudicar o equilíbrio da microbiota bucal.“Isso acontece devido a presença de açúcares refinados e amidos que são fermentados com a ação de microrganismos da boca, ocasionando um crescimento de bactérias que causam a carie”, diz a nutricionista.
Mas não é só a cárie que pode surgir com uma dieta desregrada. “Um alimentação sem equilíbrio nutricional pode causar infecções e doenças, como gengivite e aftas. Por exemplo, se a pessoa tiver uma alimentação muito rica em açúcar e carboidrato refinado, ela vai causar um desequilíbrio flora oral, levando a doenças causadas por fungos e leveduras. Outro exemplo são alimentos com muitas toxinas, corantes que também podem alterar a flora da boca”, diz Marcella Garcez, médica nutróloga da Associação Brasileira de Nutrologia – ABRAN.
Evite (ou escove os dentes após comer)
1- Refrigerante
A combinação de acidez com açúcar corrói o esmalte do dente, além de deixar o ambiente propicio para o aparecimento de cáries.
Foto: bonchan / Shutterstock
2- Café com açúcar
Mesmo caso do café, com o agravante que os cafezinhos são incluídos ao longo do dia e ninguém escova os dentes depois de cada copinho.
Foto: Ekaterinalin / Shutterstock
3- Isotônicos, energéticos e sucos de caixinha
O açúcar e os conservantes são inimigos número 1 dos dentes saudáveis.
Foto: bluehand / Shutterstock
4- Pães com farinha de trigo refinada
Açúcar e a consistência pegajosa, quando mastigado, fazem do pão branco um aliado da cárie e da erosão dentária.
Foto: Mariia Masich / Shutterstock
5- Bolos com açúcar refinado
Mesmo caso do pão.
Foto: Vitaly Korovin / Shutterstock
6- Espiga de milho e pipoca
O problema aqui, além desses alimentos tenderem a ficar entre os dentes, é o risco de fraturas dentais e danos a obturações.
Foto: Jiri Hera / Shutterstock
7- Molhos industrializados
Esses molhos são ácidos e com muitos pigmentos que podem manchar os dentes.
Foto: tinthai / Shutterstock
8- Maçã
Sempre muito bem-vinda na alimentação, mas opte por cortar em pedaços para não arriscar quebrar um dente ou piorar dores causadas pela sensibilidade.
Foto: Yeko Photo / Shutterstock
9- Vinhos
Tanto o tinto, que mancha pela pigmentação, quanto o branco, que corrói pela acidez, devem ser evitados ou intercalados com água.
Foto: Elena Schweitzer / Shutterstock
10- Balas e guloseimas
Açúcar, açúcar e mais açúcar.

 

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

10 situações que só quem tem dente sensível sabe como é

Gelado, quente, ácido, doce, tudo isso pode fazer você se arrepender de ter dado a primeira mordida ou o primeiro gole





A sensação de choque para quem tem dentes sensíveis pode acontecer em qualquer momento do dia, com gelado, com ácido, com metal. A hipersensibilidade dentinária pode ser causada por vários fatores, como retração da gengiva, desgaste dos dentes, consumo de alimentos e bebidas ácidas, escovação dentária incorreta (com pastas de dente abrasivas e escovas de cerdas duras), uso de próteses, clareamento dental recente e doença periodontal.


“Mas, no fim das contas, o motivo é praticamente o mesmo: um maior estímulo do meio externo ao nervo do dente, seja por haver menos tecido que o proteja, seja por esse tecido estar mais permeável”, diz a cirurgiã-dentista Ana Paula Tokunaga, do blog Medo de Dentista.
A especialista explica que os dentes têm três tecidos principais: esmalte, dentina e cemento, que cobre a raiz. Na coroa do dente, que é a parte que nós vemos na boca, há o esmalte, a parte mais externa e brilhante, e a dentina. “A dentina protege a polpa (o nervo do dente), porém ela não é maciça, é cheia de buraquinhos chamados túbulos dentinários, e através desses buraquinhos é que os estímulos externos de frio, calor e alimentos doces chegam ao nervo do dente e o fazem doer”.
Veja 10 situações que só quem tem dente sensível sabe como é

1. Tomar um copo de água gelado é quase impossível

Só de ver o copo suando, os dentes já doem. Aquela vontade de tomar um copo de refrigerante com bastante gelo nunca passa pela sua cabeça.
Foto: Piotr Marcinski / Shutterstock
2. Morder um picolé é tortura
Chupar picolé é a única forma de matar a vontade de sorvete, nunca, jamais, ocorre a ideia de mordê-lo. E quando você tenta, o choque parece que chega até o cérebro.
Foto: Jan Mika / Shutterstock
3. Escovar os dentes com água fria faz você se arrepender de ter uma boa higiene bucal
Para quem tem dentes sensíveis, uma torneira com água quente no banheiro não é supérflua. A água morna é necessária para que você continue escovando os dentes.
Foto: Ilya Andriyanov / Shutterstock
4. Ficar feliz da vida com a anestesia para fazer a limpeza no dentista
É impossível enfrentar as ferramentas do dentista sem estar com a boca dormente. Até o jato de água parece um utensílio de tortura.
Foto: Diego Cervo / Shutterstock
5. Usar enxaguante bucal só se for para dentes sensíveis
Embora o flúor, presente nesses produtos, tenda a diminuir a sensibilidade, o problema está na temperatura do líquido e na sensação de refrescância, que "gela" os dentes.
Foto: Colgate / Divulgação
6. Fazer clareamento dental só se for para o meu casamento
Qualquer tipo de clareamento dental tem potencial de causar sensibilidade dentária, o que é pior para quem já tem sensibilidade.
Foto: El Nariz / Shutterstock
7. Ingerir bebidas e comidas ácidas e se arrepender depois do primeiro gole ou mordida
A sensação de choque nos dentes quando se come algo com limão está pau a pau da mordida no picolé. Pior é que a sensação de dor parece ficar nos dentes por horas.
Foto: Johanna Goodyear / Shutterstock
8. Comer doces nem sempre é um prazer
Chegando ao item 8 vemos que comer e beber para quem tem sensibilidade é um desafio e tanto. O choque é sentido “só” com frio, ácido, doce. Não é fácil!
Foto: ASchindl / Shutterstock
9. Beber direto na latinha dá arrepio
O contato de materiais metálicos com os dentes dá o típico choque de quem tem sensibilidade.
Foto: Patricia Hofmeester / Shutterstock
10. "Pegar vento" nos dentes ao caminhar em um dia frio é de matar
Ao colocar o pé para fora de casa e sentir o tempo gelado, automaticamente nos proibimos de sorrir, pois sabemos que pegar vento nos dentes vai nos fazer chorar segundos depois.
Foto: Igor S. Srdanovic / Shutterstock
A boa notícia é que, após o correto diagnóstico do dentista quanto à causa da sensibilidade, existe tratamento. “Restaurações (em caso de perda tecidual), aplicação de dessensibilizantes (geralmente nas regiões em que há recessões gengivais), laserterapia, uso de cremes dentais para dentes sensíveis, etc..”, diz Ana Paula.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

De polvo? Cremes dentais têm sabores estranhos no Japão

Cada um tem seu gosto, mas pasta de dente de berinjela e de carvão são peculiares para quem está acostumado com o sabor de menta 

 

Há no mercado cremes dentais para sensibilidade, para clarear os dentes, para combater o mau hálito. Mas, no Japão, não só as funcionalidades são diferentes, os sabores também surpreendem. De polvo, berinjela e carvão de bambu, ainda existe uma linha chamada Breath Pallete, ou Paleta do Hálito, com 30 sabores, como caramelo, rosas, curry e abóbora.

O professor Vinicius Pedrazzi, da Faculdade de Odontologia da USP de Ribeirão Preto, diz que não é possível afirmar que esses cremes dentais podem prejudicar os dentes só por conta dos sabores exóticos. Mas, segundo ele, é preciso estar atento a algumas coisas na hora de escolher o seu creme dental para ter a segurança de estar usando o produto certo para seu caso.
“Principalmente a abrasividade. Muita pode provocar desgaste excessivo do esmalte, recessão gengival, hipersensibilidade dentinária, desgaste de restaurações, próteses, implantes, etc. Pouca abrasividade pode não conter agendes suficientes para remover manchas e detritos nos dentes e também não proporcionar polimento do esmalte dental”, diz.
O jornalista americano Jake Adelstein provou essa pasta com sabor de bolinho de polvo
O jornalista americano Jake Adelstein provou essa pasta com sabor de bolinho de polvo
Foto: Twitter/@jakeadelstein / Reprodução
O professor acrescenta que ao associar o creme a uma escova dental pode ser provocada a potencialização em até 70% da abrasividade de cada componente (pasta e escova dental). “Assim, uma escova dental com cerdas médias e um dentifrício de baixa abrasividade podem resultar em um conjunto com média a alta abrasividade”, explica.
Depois que escolher seu creme dental, fique atento à quantidade recomendada para o uso. “Para crianças com 2 até 5 anos, o tamanho correspondente a um grão de ervilha é o suficiente. Preferencialmente sem flúor ou com baixa percentagem de Flúor na composição (500ppM - partes por milhão). Para adultos, 1/3 de creme dental em comparação com a superfície das cerdas da cabeça da escova dental é o suficiente”, diz Vinicius.

 

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Bochecha do Quico? Veja como não inchar depois da extração

Repouso, seguir recomendações do dentista e tomar os medicamentos corretos são a melhor forma de garantir um bom pós-operatório 

 

Bochecha inchada e extração dentária são quase sinônimos na vida de muita gente. Alguns já passaram por isso nas quatro vezes em que precisaram tirar os sisos. Segundo Leon Américo do Nascimento, da Well Clinic, o rosto incha porque é um processo inflamatório, o corpo reage como mecanismo de proteção liberando células inflamatórias e buscando revascularizar a região do trauma da extração.  

 

“Pacientes que não realizam o correto repouso e recomendações como tomar o medicamento indicado e diminuir o esforço físico podem ter um inchaço maior e mais dor pós-operatória”, diz. Mas não é preciso se preocupar, normalmente, o pico do inchaço ocorre em 72 horas após o procedimento. “Após esse período começa o que chamamos de efeito reverso e a região aos poucos vai voltando ao seu estado normal”.
O pico do inchaço ocorre em 72 horas após o procedimento, depois começa a melhorar
O pico do inchaço ocorre em 72 horas após o procedimento, depois começa a melhorar
Foto: Piotr Marcinski / Shutterstock
Não dá para fugir das extrações, elas são necessárias em dentes com cáries extensas, fraturados, trincados, com grandes perdas ósseas e perfurados. Existem vários e distintos motivos para uma extração dentária. Cabe ao cirurgião-dentista realizar o correto diagnóstico.
O que dá para fazer é reduzir o inchaço. Os procedimentos estão cada vez menos invasivos e traumáticos. “Usando a medicação correta no pré e pós-operatório, muito repouso e cuidado e, claro, seguir sempre à risca as recomendações do profissional, talvez a face nem inche. Em muitos casos, com as técnicas adequadas e a tecnologia avançada de hoje, a cirurgia fica até imperceptível e indolor”, afirma Leon.

 

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

80% das bactérias da boca não estão nos dentes

O biofilme também de acumula na gengiva, língua e bochechas que precisam ser limpas regularmente

 

Não é todo mundo que consegue escovar os dentes depois das refeições, imagine passar o fio dental? O problema é que 80% das bactérias presentes na boca não estão nos dentes. Elas ficam alojadas nos tecidos moles da boca como a língua, gengiva e bochechas.  

E, apesar de você deixar a limpeza entre os dentes para lá de vez em quando, é preciso saber que a região interdental, como é chamada, é a de mais difícil acesso e, por isso, há um maior acúmulo de placa bacteriana, que é o principal causador da cárie e das doenças periodontais.
Assim, é importante remover a placa bacteriana e as bactérias que se alojam nos tecidos moles da boca. Para isso, o mercado oferece produtos específicos, como o fio dental, as escovas interdentais e escovas com cerdas ultrafinas que alcançam esses espaços, além de limpadores de línguas e bochechas.
Tudo em um só produto
A nova Escova 360° Interdental, da Colgate, promove um alcance quatro vezes superior ao espaço entre os dentes, comparada a uma escova comum de cerdas planas. Ainda conta com um limpador de língua e bochechas para auxiliar na remoção superior de bactérias.
Com cerdas ultrafinas, a escova tem alcance 4 vezes mais profundo na limpeza entre os dentes
Com cerdas ultrafinas, a escova tem alcance 4 vezes mais profundo na limpeza entre os dentes
Foto: Colgate / Divulgação
A limpeza completa da boca ocorre por meio de cerdas ultrafinas e macias, tecnologicamente avançadas. As cerdas afuniladas, com uma ponta mais fina do que as cerdas regulares, proporciona uma limpeza profunda entre os dentes e ao longo da linha da gengiva.
A escova 360° Interdental já pode ser encontrada nos pontos de venda de todo o país, com um preço sugerido de R$14,99.
Passo-a-passo da escovação
1-    Escove a parte externa dos seus dentes. Os dentes de cima, escova de cima, para baixo, para cima. Use movimentos curtos e delicados para não machucar a gengiva.
2-    Escove a superfície interna de cada dente, utilizando a mesma técnica anterior.
3-    Escove a região das superfícies mastigatórias realizando movimentos de vai e vem, para frente e para trás.
4-    Use o limpador ou escove sua língua para remover bactérias, a saburra lingual e o mau hálito.

 

domingo, 13 de setembro de 2015

Homens que dispensam paquera por causa do mau hálito

Pesquisa mostra que o mau hálito é o principal responsável pelo fracasso dos primeiros encontros 

 

Ela tinha hálito de enchente
“Nos conhecemos pelo Facebook, e a menina vivia postando fotos superlegais e que mostravam que ela era bonita e tudo mais. Trocamos telefone e combinamos de nos encontrar para tomar uma cerveja. Porém, quando a vi, percebi que estava em uma roubada. A menina era bem mais alta que eu (uns 10 cm) e não era exatamente como nas fotos, digamos que era uma boa estrategista de ângulos. Chegamos no bar, ficamos conversando, mas não rolou nada e, no caminho para casa, percebi que ela ficou meio para baixo. Na frente da casa dela, vi que estava esperando algo e resolvi beijá-la. Porém, isso foi a pior coisa que fiz, o gosto do beijo era de enchente. Era muito mau hálito e acho que não percebi porque não sentei perto dela no bar. Depois disso eu caí fora. Ela ainda curte minhas fotos, mas eu não curto nada dela. A enchente me traumatizou de verdade”.  

Essa foi a história de uma paquera malsucedida de Caio Bastos, 30.  Ele é um dos exemplos de uma pesquisa feita por um site britânico de relacionamentos que revelou que o mau hálito é o principal responsável pelo fracasso dos primeiros encontros. No questionário, feito com mil ingleses entre homens e mulheres, a halitose foi citada por 79% dos entrevistados. E o mau hálito não coloca apenas o primeiro encontro a perder, mas relacionamentos que tinham fortes indícios que poderiam dar certo.
Linda, gente boa, mas com bafo
Foi o que aconteceu com Rodolfo Gonçalvez, 30. “Ela era minha amiga do colégio e começamos a ficar. A menina era linda, emprego legal, inteligente, família muito bacana e me adorava. Eu também gostava dela demais, a gente se divertia muito, mas, às vezes, eu sentia um bafo vindo da boca dela. No começo, pensei que era uma comida ou outra, ou cerveja, porque quando bebo fico com gosto ruim na boca. Aí vi que o bafo existia não só dependendo do jantar, mas a tarde, vendo um filme por exemplo. O mau hálito realmente me incomodou, pensei: quantos anos vou aguentar esse cheiro falando comigo? Aí deu uns dois meses e terminei”.
Em uma pesquisa, 79% dos entrevistados citaram o mau hálito como motivo do fracasso do primeiro encontro
Em uma pesquisa, 79% dos entrevistados citaram o mau hálito como motivo do fracasso do primeiro encontro
Foto: CREATISTA / Shutterstock
Não é preciso terminar
Segundo o psicólogo Thiago de Almeida, autor dos livros: "A arte da Paquera: inspirações à realização afetiva" e "Amor, ciúme e infidelidade: como essas questões afetam a sua vida", a melhor forma de não colocar tudo a perder é conversando. “Abordando o assunto sem brincadeiras e preconceitos, a pessoa em questão poderá procurar ajuda e acabar com a causa do mau hálito. É constrangedor falar sobre isso com uma pessoa que estamos conhecendo há pouco tempo, mas, se deixar passar o momento também será constrangedor mais tarde, portanto, arme-se de coragem e vá à luta. Converse, exponha sua opinião, seus conselhos. Mais tarde essa pessoa irá lhe agradecer”, garante.
Uma dica do psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr., é falar na primeira pessoa do singular, sobre como você se sente. “Essa será uma forma que não colocar a culpa no outro, o que permite que sejamos ouvidos. Se a outra pessoa realmente se importa e assim demonstra ao falar de um problema, isto não pode ser tomado como constrangimento, mas como ajuda. Na sequência, se ofereça para procurarem uma solução juntos para demonstra que não quer o mal ao outro”, diz.
Mas, para quem não tem coragem para falar sobre isso, a Associação Brasileira de Halitose (ABHA) oferece o serviço SOS Mau Hálito, que avisa, por meio de e-mail ou carta, a pessoa que sofre com o problema.
SOS Mau Hálito
Acesse www.abha.com.br
Clique no "SOS Mau Hálito"
Cadastre os dados de quem receberá a mensagem

 

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Teste sua saliva para ver se é a culpada pelo mau hálito

Quando falta saliva na boca, aumenta a descamação da mucosa que se acumula sobre a língua e resulta em mau hálito 

  

A sialometria é um exame que mede a quantidade de saliva produzida em um determinado intervalo de tempo. O resultado mostra o fluxo salivar, ou seja, quantos mililitros de saliva são produzidos por minuto. “Em avaliações mais detalhadas, a sialometria não se restringe só à quantidade de saliva, sendo avaliadas outras varáveis relacionadas à qualidade, como coloração, turbidez, viscosidade e pH”, diz Maria Cecília Aguiar, presidente da ABHA (Associação Brasileira de Halitose). 

 

Segundo Marcos Moura, diretor da ABHA, o exame é indolor e deveria ser realizado em todos os pacientes pelos dentistas, e, com base nos resultados, cáries, doenças gengivais e mau hálito seriam prevenidos com mais facilidade. “Observando exames de saliva em um paciente que irá se submeter a quimioterapia ou radioterapia de cabeça e pescoço, podemos impedir com tratamentos específicos o dano que essa conduta irá causas nas glândulas salivares, que podem levar a perda total da produção de saliva”, diz.
Além de começar a digestão dos alimentos, lubrificar e proteger os tecidos bucais, ajudar a articular as palavras, permitir a percepção do sabor dos alimentos, a saliva é responsável pela autolimpeza bucal. Esse líquido formado por 99% de água remove células descamadas, resíduos alimentares e microrganismos da boca.
“Assim, se o fluxo é reduzido, a tendência é que se acumule
m microrganismos patogênicos (que podem causar doenças) no ambiente bucal, o que favorece o surgimento de alterações gengivais (gengivite e periodontite), cárie dentária, infecções fúngicas (candidíase) e do tão temido mau hálito”, explica Maria Cecília.
Exame indolor mede quantidade e qualidade da saliva para prevenir problemas bucais, como o mau hálito
Exame indolor mede quantidade e qualidade da saliva para prevenir problemas bucais, como o mau hálito
Foto: Zametalov / Shutterstock
A saliva ideal
Para exercer bem sua função, a saliva deve ser incolor e transparente – colorações avermelhadas ou amareladas podem indicar sangramento ou pus na boca e saliva turva pode ser descamação excessiva da mucosa que reveste a boca ou acúmulo de biofilme dentário, conhecido popularmente como "placa bacteriana".
“A saliva também deve apresentar certa viscosidade. Isso porque a saliva muito fluida ou aguada não lubrifica bem a boca, de modo que a pessoa tem a sensação frequente de sede. Por outro lado, a saliva muito mucosa, viscosa ou grossa favorece o acúmulo de biofilme dentário, de biofilme lingual (conhecido como "saburra") e de cálculo dentário (conhecido popularmente como "tártaro"), o que predispõe a alterações gengivais e halitose”, afirma Maria Cecília.
Quanto à quantidade, os valores de referência para a saliva em repouso são de 0,25ml/min e 0,4ml/min.  Quando a produção de saliva é estimulada, seja pela mastigação ou quando sentimos gosto de algum alimento, a produção de saliva aumenta para 1,2ml/min a 2,5ml/min. “Geralmente, o pico da salivação é por volta das 15h, e vai diminuindo ao cair da noite, momento em que não produzimos saliva”, diz Marcos Moura.
A diminuição da saliva favorece o acúmulo de placa bacteriana nos dentes e, com isso, o surgimento de cáries e de problemas gengivais. Para completar, o ressecamento da boca acentua a descamação das células da mucosa dessa região, que se acumulam sobre a língua formando uma massa amarelada ou esbranquiçada conhecida como “saburra lingual”.
“Nesse cenário rico em detritos e em bactérias, ocorrem reações químicas que resultam na liberação de gases ricos em enxofre, responsáveis pelo odor desagradável do tão temido mau hálito”, afirma Maria Cecília.
Dicas
- Consuma líquidos em quantidade correta (uma conta simples é 35ml de água para cada kg de peso, por dia), distribuídos ao longo de todo o dia.
- Adeque o consumo de água à rotina diária. Palestrantes, pessoas que moram ou trabalham em ambientes quentes ou que realizam atividades que exigem esforço físico, geralmente precisam de maiores quantidades.
- Não espere sentir sede para beber água, e sim transforme esse ato em hábito, em rotina.
- Nem só de água vive o homem. Se não gosta muito de água, pode investir em sucos, água aromatizada com folhas de hortelã e chás de ervas, como camomila, erva cidreira, canela etc. Porém, a dica não vale para refrigerantes ou bebidas alcoólicas, que acabam desidratando o organismo e comprometendo o hálito.

 

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Enxaguante já foi usado como pós-barba e anticaspa

Dentista conta a história de como o produto foi inventado e para que era usado antes de ser recomendado pelos dentistas como produto oral 

 

É sempre divertido imaginar como um produto foi inventado. Como alguém criou a primeira escova de dente ou resolveu passar um fio dental entre os dentes, por exemplo. Desse universo de saúde bucal, o que se sabe é que, no caso do enxaguante, já era um item cobiçado por tribos antigas que faziam bochecho com plantas e substâncias, pois acreditava-se que preveniam cáries, formação de placa bacteriana e halitose. 

 

“O primeiro enxaguante bucal da história foi formulado em 1879, pelos médicos norte-americanos Joseph Lawrence e Jordan Lambert”, conta a dentista Kamila Godoy. A primeira versão do produto tinha mais de 20% de álcool em sua composição, e era usada como antisséptico em procedimentos cirúrgicos. “Além de antisséptica, a substância foi comercializada como loção anticaspa, pós-barba, desodorante e até produto de limpeza para o chão durante os primeiros anos após sua criação”, diz a dentista.
Kamila conta que só em 1895 a substância começou a ser recomendada como enxaguante bucal para eliminar microrganismos da boca e, em 1914, começou a ser comercializada como a solução para “halitose crônica”, o que resultou em sucesso absoluto do produto nos Estados Unidos e início de sua exportação para o mundo.

Os enxaguantes fluoretados são um aliado para complementar a escovação
Os enxaguantes fluoretados são um aliado para complementar a escovação
Foto: micro10x / Shutterstock
“Em 1987, o antisséptico tornou-se o primeiro medicamento sem prescrição médica a ter eficácia reconhecida pela American Dental Association (Associação Americana de Dentistas). Nesse mesmo ano, o produto chegou ao Brasil, onde rapidamente conquistou os consumidores”, conta a dentista.
E apesar de o produto estar no dia a dia da população, é bom lembrar que ele deve ser usado com orientação de seu dentista, além de ser necessário ficar atento à composição da substância. “A maioria das soluções é formada por antissépticos ou contém álcool, o que as tornam prejudiciais à saúde oral. Antissépticos são indicados para casos específicos, como cirurgias e infecções, e devem ser usados sob orientação profissional. O álcool, por sua vez, pode causar descamação das células da mucosa oral”, alerta Kamila.
Segundo a especialista, o enxaguante fluoretado pode ser usado diariamente sem riscos. “O flúor é um importante elemento para a manutenção da saúde bucal e deve ser utilizado em quantidades suficientes durante a escovação, podendo atingir a quantidade ideal com o uso do enxaguante”.

 

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Comer ovo e tomar sol evitam o mau hálito

A carência de vitamina A e de vitamina D pode causar descamação na boca e provocar o mau cheiro 

 

Existem mais de 60 causas do mau hálito, mas geralmente associamos à falta de higiene bucal ou problemas de estomago. Mas, em alguns casos, o problema pode surgir pela carência de vitaminas A e D.  

As vitaminas são essenciais para o metabolismo, promovendo a ação das enzimas que regulam e mantêm o equilíbrio do corpo. A vitamina A é um termo geral que se refere ao retinol (álcool) e ácido retinóico, e está associada a diversas funções essenciais. O retinol é utilizado no processo visual e o ácido retinóico, por sua vez, assegura a manutenção das células da pele, do trato gastrointestinal e dos olhos. Já a vitamina D, contribui para a formação dos ossos e dos dentes, facilita a absorção do cálcio e fósforo e ajuda a manter os níveis sanguíneos desses minerais.
“Sabemos que a carência de vitaminas A e D propiciam uma maior descamação das células da mucosa bucal, o que contribui para uma maior formação da saburra lingual e cáseos amigdalianos, que são os principais nichos causadores da liberação dos gases de enxofre”, diz o dentista, Marcos Moura, diretor executivo da Abha (Associação Brasileira de Halitose).
A nutricionista Marilia Martini, mestranda em Alimentos e Nutrição na UNESP, explica que os alimentos fontes da vitamina A são geralmente alimentos gordurosos, como os laticínios, a gema do ovo, azeite de dendê, fígado bovino e peixes gordurosos. Já as fontes de carotenoides são as hortaliças verde-escuro e as frutas amarelas e alaranjadas, e o tomate.
A vitamina D é também sintetizada na pele, por ação da radiação ultravioleta do sol, e transportada no sangue para os rins e ossos, e no intestino onde auxilia a absorção de cálcio. “Alimentos como óleos de fígado de peixes (bacalhau, linguado), peixes (sardinha, salmão), fígado, margarinas fortificadas com vitamina D, ovos, óleos vegetais, gérmen de trigo e leite são fontes de vitamina D”, diz Marilia.
O indicado é se expor ao sol durante 15 a 30 minutos, dependendo do tom da pele e da recomendação médica, antes das 10h, sem protetor solar
O indicado é se expor ao sol durante 15 a 30 minutos, dependendo do tom da pele e da recomendação médica, antes das 10h, sem protetor solar
Foto: Maridav / Shutterstock
Como descobrir o problema?
Em uma avaliação inicial no dentista especializado em halitose, são observados lábios, bochechas – onde pode ser vista a descamação –, além dos hábitos de alimentação, se a pessoa consome alimentos com essas vitaminas. “Antes de tudo, é preciso confirmar, com exames de sangue, a carência dessas vitaminas, administrar suplementos vitamínicos e dar atenção à dieta, incluindo esses alimentos sempre que possível”.
Também é preciso verificar a ingestão de água, o ideal seria 35 ml por quilo da pessoa. No caso da vitamina D, são recomendados banhos de sol, sem proteção solar, por 15 minutos antes das 10 horas e/ou após as 16 horas, com pelo menos 40 % do corpo descoberto. “A insuficiência da vitamina D afeta quase 50% da população mundial. Com o medo de contrair câncer de pele, criou-se o hábito de já sair de casa usando protetor solar, o que faz com que as pessoas percam os benefícios do sol. Tudo tem que ser feito com moderação”, afirma Moura;
Recomendação de Vitamina A
microgramas ER /dia
Lactentes (bebês que mamam)
350-500
1 a 6 anos de idade
400
7 a 12 anos de idade
500
Adolescentes
600
Homens
600-900
Mulheres
600-900
Gestantes
700-800
Lactantes (mulheres que amamentam)
1100
Recomendação de Vitamina D
microgramas/dia
0 a 50 anos de idade
5
51 a 70 anos de idade
10
Acima de 70 anos de idade
15