Pesquisa mostra que o mau hálito é o principal responsável pelo fracasso dos primeiros encontros
Ela tinha hálito de enchente
“Nos conhecemos pelo Facebook, e a menina vivia postando fotos
superlegais e que mostravam que ela era bonita e tudo mais. Trocamos
telefone e combinamos de nos encontrar para tomar uma cerveja. Porém,
quando a vi, percebi que estava em uma roubada. A menina era bem mais
alta que eu (uns 10 cm) e não era exatamente como nas fotos, digamos que
era uma boa estrategista de ângulos. Chegamos no bar, ficamos
conversando, mas não rolou nada e, no caminho para casa, percebi que ela
ficou meio para baixo. Na frente da casa dela, vi que estava esperando
algo e resolvi beijá-la. Porém, isso foi a pior coisa que fiz, o gosto
do beijo era de enchente. Era muito mau hálito e acho que não percebi
porque não sentei perto dela no bar. Depois disso eu caí fora. Ela ainda
curte minhas fotos, mas eu não curto nada dela. A enchente me
traumatizou de verdade”.
Essa foi a história de uma paquera malsucedida de Caio Bastos, 30. Ele
é um dos exemplos de uma pesquisa feita por um site britânico de
relacionamentos que revelou que o mau hálito é o principal responsável
pelo fracasso dos primeiros encontros. No questionário, feito com mil
ingleses entre homens e mulheres, a halitose foi citada por 79% dos
entrevistados. E o mau hálito não coloca apenas o primeiro encontro a
perder, mas relacionamentos que tinham fortes indícios que poderiam dar
certo.
Linda, gente boa, mas com bafo
Foi o que aconteceu com Rodolfo Gonçalvez, 30. “Ela era minha amiga do colégio e começamos a ficar. A menina era linda, emprego legal, inteligente, família muito bacana e me adorava. Eu também gostava dela demais, a gente se divertia muito, mas, às vezes, eu sentia um bafo vindo da boca dela. No começo, pensei que era uma comida ou outra, ou cerveja, porque quando bebo fico com gosto ruim na boca. Aí vi que o bafo existia não só dependendo do jantar, mas a tarde, vendo um filme por exemplo. O mau hálito realmente me incomodou, pensei: quantos anos vou aguentar esse cheiro falando comigo? Aí deu uns dois meses e terminei”.
Foi o que aconteceu com Rodolfo Gonçalvez, 30. “Ela era minha amiga do colégio e começamos a ficar. A menina era linda, emprego legal, inteligente, família muito bacana e me adorava. Eu também gostava dela demais, a gente se divertia muito, mas, às vezes, eu sentia um bafo vindo da boca dela. No começo, pensei que era uma comida ou outra, ou cerveja, porque quando bebo fico com gosto ruim na boca. Aí vi que o bafo existia não só dependendo do jantar, mas a tarde, vendo um filme por exemplo. O mau hálito realmente me incomodou, pensei: quantos anos vou aguentar esse cheiro falando comigo? Aí deu uns dois meses e terminei”.
Não é preciso terminar
Segundo o psicólogo Thiago de Almeida, autor dos livros: "A arte da Paquera: inspirações à realização afetiva" e "Amor, ciúme e infidelidade: como essas questões afetam a sua vida", a melhor forma de não colocar tudo a perder é conversando. “Abordando o assunto sem brincadeiras e preconceitos, a pessoa em questão poderá procurar ajuda e acabar com a causa do mau hálito. É constrangedor falar sobre isso com uma pessoa que estamos conhecendo há pouco tempo, mas, se deixar passar o momento também será constrangedor mais tarde, portanto, arme-se de coragem e vá à luta. Converse, exponha sua opinião, seus conselhos. Mais tarde essa pessoa irá lhe agradecer”, garante.
Segundo o psicólogo Thiago de Almeida, autor dos livros: "A arte da Paquera: inspirações à realização afetiva" e "Amor, ciúme e infidelidade: como essas questões afetam a sua vida", a melhor forma de não colocar tudo a perder é conversando. “Abordando o assunto sem brincadeiras e preconceitos, a pessoa em questão poderá procurar ajuda e acabar com a causa do mau hálito. É constrangedor falar sobre isso com uma pessoa que estamos conhecendo há pouco tempo, mas, se deixar passar o momento também será constrangedor mais tarde, portanto, arme-se de coragem e vá à luta. Converse, exponha sua opinião, seus conselhos. Mais tarde essa pessoa irá lhe agradecer”, garante.
Uma dica do psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr., é falar na primeira
pessoa do singular, sobre como você se sente. “Essa será uma forma que
não colocar a culpa no outro, o que permite que sejamos ouvidos. Se a
outra pessoa realmente se importa e assim demonstra ao falar de um
problema, isto não pode ser tomado como constrangimento, mas como ajuda.
Na sequência, se ofereça para procurarem uma solução juntos para
demonstra que não quer o mal ao outro”, diz.
Mas, para quem não tem coragem para falar sobre isso, a Associação
Brasileira de Halitose (ABHA) oferece o serviço SOS Mau Hálito, que
avisa, por meio de e-mail ou carta, a pessoa que sofre com o problema.
SOS Mau Hálito
Acesse www.abha.com.br
Clique no "SOS Mau Hálito"
Cadastre os dados de quem receberá a mensagem
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